“Só um candidato dos Açores pode defender bem a Região em Bruxelas”, realçou André Bradford

O Candidato do PS/Açores às eleições Europeias do próximo dia 26 de maio, André Bradford, defendeu esta quinta-feira que “só um candidato dos Açores pode defender bem a Região em Bruxelas”.

André Bradford falava após ter reunido com a Associação de Pescadores Florentinos, em Santa Cruz das Flores.

No dia em que o cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel, visitou a ilha de São Miguel, o candidato do PS/Açores realçou que a Ultraperiferia “não pode ser uma assessoria, ou uma gaveta que se abre e fecha, no gabinete do cabeça de lista do PSD ao Parlamento Europeu”.

“Eu sou candidato pelos Açores ao Parlamento Europeu. Eu não tive de recorrer a ninguém para me representar. Eu represento os Açorianos, povo do qual faço parte e isso faz toda a diferença”, afirmou André Bradford, assegurando ainda que nos próximos cinco anos pretende “transmitir a realidade Açoriana à Europa”.

Da visita de trabalho e conjunto de reuniões que decorreram na ilha das Flores, o candidato Socialista sublinhou ser “é importante fazer chegar a Bruxelas e sensibilizar as autoridades Europeias para a pequena escala daquilo que se faz em termos de produção nos Açores, para que se perceba que no nosso caso essas atividades tem um peso socioeconómico muito relevante”.

André Bradford considera que a Região deve merecer uma consideração própria de acordo com as suas características produtivas, sejam agrícolas, piscícolas ou outras de grande relevância para a nossa economia”.

“Temos um Estatuto próprio de Região Ultraperiférica que, do ponto de vista Europeu, tem permitido um aumento de intensidade dos apoios, noutros casos, uma redução das limitações e das regras Europeias”, referiu o Socialista que considera ainda que se deve repensar o Estatuto, “pensando medidas específicas para as realidades concretas das RUP”.

Durante dois dias o Candidato Socialista às eleições europeias de 26 de maio contactou, no Grupo Ocidental, com diversos setores de atividade.

“A coesão territorial não se mede apenas pelas ilhas grandes, mas deve ter em conta também as características das ilhas mais pequenas, sendo todas elas parte integrante da Região Autónoma dos Açores”, finalizou André Bradford.